quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

1°capitulo, Roscorpius

Na manhã de primeiro de setembro, a casa dos Weasley estava um completo caos; roupas voando para todos os lados na tentativa de entrarem no malão; corujas piavam e livros voavam para todos os lados, Hermione estava estética gritando e agitando a varinha freneticamente.
- Vamos Ronald, ela vai perder o trem – gritava ela agitando a varinha na tentativa de fechar o malão – E você Hugo, tranque logo essa maldita coruja e chame Rosa.
Enquanto todos corriam aos berros no andar inferior, a pequena Rosa desenhava em um caderno, um garoto de cabelos loiro-branco sorrindo para ela, a menina cobria os profundos olhos azuis do menino quando uma batida na porta à fez cobrir o desenho rapidamente:
- pode entrar – disse a garota levantando-se e terminando de guardar as coisas na pequena maleta.
A porta se abriu lentamente. Hugo entrou e se jogou na cama.
- Mamãe anda louca, ela já gritou com o papai umas sete vezes hoje ‘’ Ron ela vai perder... ’’ – dizia o garoto fazendo uma ridícula imitação da mãe – do jeito que ela tá, vai acabar explodindo a casa. Da até medo de ficar perto dela, porque do modo que ela acena aquela varinha...
- Mamãe é uma bruxa poderosa – disse a garota dobrando o ultimo par de meias e guardando na mala – E ela tem razão, se demorarmos muito eu vou acabar perdendo o trem.
- Há... Relaxa um pouco, ainda faltam duas horas pro trem partir – disse o garoto colocando os braços sob a cabeça.
Rosa fechou a mala e à colocou no chão. A garota fitou o irmão por alguns segundos e por fim disse.
- Você tem tido noticias do Scorpius? – perguntou a menina sentando no banquinho ao lado da cama.
Hugo a estudou por um momento e começou a rir.
- você gosta dele? – perguntou o garoto se acabando de rir – E mesmo que tivesse você sabe que eu não gosto muito dele, porque você não liga pro Tiago e pergunta?
Rosa corou.
- Eu não gosto dele, eeeu só queria... Há, não e da sua conta – Rosa pegou a pequena mala e desceu as escadas deixando Hugo sozinho em seu quarto.
Ao chegar ao andar inferior à menina encontrou seu pai carregando seu pesado malão, enquanto sua mãe gritava ordens para ele
-Não agite o malão dessa forma! – gritava Hermione para o marido – As coisas da Rosa podem quebrar.
- Ela é uma bruxa, se algo quebrar ela mesmo concerta – gritava seu pai do lado de fora da casa.
Hermione começou a olhar freneticamente para os lados, como se estivesse procurando alguém.
- Não grite isso aqui fora, os vizinhos podem ouvir – disse a mãe repreendendo o pai – e não discuta comigo.
A garota observava toda a confusão e sorria, nunca esteve tão feliz na vida, iria para Hogwarts, encontraria Scorpius e aprenderia a fazer magia. Era uma sensação maravilhosa, nada que acontecesse poderia deixar Rosa deprimida, estressada ou abalada. Ela pegou o velho Bichento da mesa, que era o antigo gato que pertencera a sua mãe, e foi para o carro.
Ron passou por ela e deu um beijo em sua bochecha.
- Hoje é um grande dia para você – falou Ron entrando na casa.
Hermione arrumava algumas coisas no porta-malas e resmungava sem parar.
- Nossa, como esse porta-malas é pequeno acho que vou ter que expandi-lo – dizia a bruxa debruçada.
Rosa abriu a porta do carro onde colocou bichento e a pequena mala com os pequenos objetos, e ao fechar a porta lembrou-se do desenho deixado no quarto. Rapidamente Rosa subiu as escadas em disparada. Ao chegar ao quarto lá estava ele, com o desenho em mãos, ao perceber que Rosa entrara no quarto o bruxo sacou a varinha e com um aceno trancou a porta do quarto. Ron jogou o desenho no banquinho e resmungou algumas palavras, em instantes um luz vermelha saiu da varinha e o desenho incinerou-se, reduzindo-se à pó.
Ron andou pelo quarto por uns dez minutos, e parou na frente de Rosa.
- O que significa aquilo? – dizia o bruxo tremendo de raiva – Por acaso você está tendo uma paixonite por um Malfoy?
O silencio tomou conta do quarto e Rosa tremia ao olhar para os olhos de seu pai.
- ée... queee ... – gaguejava a garota nervosa na tentativa de inventar uma desculpa para o pai – paii... nãooo ... é... eu ...
-ROSA PARE DE ME ENROLAR, EU SEI MUITO BEM O QUE EU VI – gritou o bruxo ficando vermelho de raiva – Aquele era o Scorpius Malfoy, eu nunca esqueceria os perfis daquele povo que tanto humilhou nossa família.
A garota baixou a cabeça e as lagrimas começaram a escorre pelo seu rosto e molhar o tapete do quarto. Toda a felicidade que sentia se fora, agora só o que conseguia sentir era raiva, não aquilo não era raiva, era como se todos os sentimentos estivessem se transformado em um,fazendo a garota ser envolvida por uma escuridão que nunca mais iria acabar.
O pai indignado de raiva sem nem ao menos olhar para a filha deixou o quarto batendo a porta com uma tremenda violência. Rosa que permanecera no quarto chorava em lembrar-se de Scorpius e de seu amado pai que nunca aceitaria esse amor. Mais tudo iria mudar, pois dentro de algumas horas ela estaria em Hogwarts, e nada que seu pai fizesse poderia fazê-la deixar de amar o garoto de cabelos loiro-branco.

Um comentário:

  1. Gostei! ò_ó/ Só falta incluir umas girafas ai e acho que fica bom cof cof... Nah, brinks! XD Mas sério, muito bom, gostei bastante. Espero ler mais em breve! o7

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